Muitos fortalezenses têm vergonha de falar que têm sotaque, outros admitem que têm uma forma de falar local e usam sem maiores problemas as variantes fonéticas e lexicais. No final das contas, os que admitem e os que não admitem usam as variantes. Já vi até mesmo alguns fortalezenses imitando algumas características do falar paulistano na sua fala.
Priscila: Um preconceito bobo, mas totalmente histórico que vem desde o período colonial e tem haver com o poder submisso a antiga Metrópole colonizadora e de suas capitais colonizadas.
Acho que é devido a baixa auto-estima do povo fortalezense, e da dificuldade não apenas de ter sua cultura e identidade respeitadas por outros estados, como tb à propria dificuldade de aceitação. Muita gente prefere absorver outras culturas e não da valor à sua própria!!!!
eu nunca tinha reparado se eu tinha sotaque ou não ate um dia que a minha irmã voltou de Natal depois de morar 2 anos lá. ela disse que reclamavam muito dela lá pois ela falava "cantando".
Priscila: A partir de então, regionalmente falando, fomos considerados como o Brasil do passado, e linguisticamente falando, quase descivilizados. Os cearenses e nordestinos em geral são quase todos submissos ao sul do país. Pouco sabem os nordestinos da riqueza cultural que temos hoje em relação ao sul. Que vai desde a rudeza dos índios a rusticidade dos negros, passando pelo poder altivo do branco. Em vez dessa vergonha, preconceito, deveríamos todos unir essas diferenças e fazer do país o que ele realmente é: BRASILEIRO.
PRISCILA: Ariany, esse negócio de classificar nordestino(fortalezense, carioca...) por sotaque é besteira, isso é apenas uma questão histórica, veja o livro "Como falam os brasileiros". São poucos os aspectos fonológicos que diferenciam Fortalezenses dos cariocas.
Priscila: Gente, perdoem se estou um pouco fora da norma padrão, mas é nesses contextos que a gente não percebe a inadequação. Mas eu só preciso que vocês me compreendam.
9 comentários:
Muitos fortalezenses têm vergonha de falar que têm sotaque, outros admitem que têm uma forma de falar local e usam sem maiores problemas as variantes fonéticas e lexicais. No final das contas, os que admitem e os que não admitem usam as variantes. Já vi até mesmo alguns fortalezenses imitando algumas características do falar paulistano na sua fala.
Ass: Ariany
Priscila: Um preconceito bobo, mas totalmente histórico que vem desde o período colonial e tem haver com o poder submisso a antiga Metrópole colonizadora e de suas capitais colonizadas.
Acho que é devido a baixa auto-estima do povo fortalezense, e da dificuldade não apenas de ter sua cultura e identidade respeitadas por outros estados, como tb à propria dificuldade de aceitação. Muita gente prefere absorver outras culturas e não da valor à sua própria!!!!
Ass: Ariany
eu nunca tinha reparado se eu tinha sotaque ou não ate um dia que a minha irmã voltou de Natal depois de morar 2 anos lá. ela disse que reclamavam muito dela lá pois ela falava "cantando".
Priscila: A partir de então, regionalmente falando, fomos considerados como o Brasil do passado, e linguisticamente falando, quase descivilizados. Os cearenses e nordestinos em geral são quase todos submissos ao sul do país. Pouco sabem os nordestinos da riqueza cultural que temos hoje em relação ao sul. Que vai desde a rudeza dos índios a rusticidade dos negros, passando pelo poder altivo do branco. Em vez dessa vergonha, preconceito, deveríamos todos unir essas diferenças e fazer do país o que ele realmente é: BRASILEIRO.
PRISCILA: Ariany, esse negócio de classificar nordestino(fortalezense, carioca...) por sotaque é besteira, isso é apenas uma questão histórica, veja o livro "Como falam os brasileiros". São poucos os aspectos fonológicos que diferenciam Fortalezenses dos cariocas.
Priscila: Gente, perdoem se estou um pouco fora da norma padrão, mas é nesses contextos que a gente não percebe a inadequação. Mas eu só preciso que vocês me compreendam.
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